segunda-feira, 26 de maio de 2008

Marcos - o verdadeiro adepto do couchsurfing

Espero muito sinceramente que o meu grande amigo de longa data não se incomode com a publicação da sua imagem na web... Mas, considerando que vou falar de uma característica da sua personalidade que por acaso já está divulgada, penso que não haverá qualquer problema.
Este rapazinho chama-se Marcos. Nascido em Coimbra, sempre foi um bon vivant e sempre procurou liderar a sua vida de forma a conquistar o que desejava.
Frequentámos um curso de inglês aos 14 anos. Foi precisamente há
uns bons anos que o conheci. E só depois deste tempo todo, descobri que ele dedicava grande parte do seu tempo a fazer couchsurfing! Não é que seja uma grande novidade, aparentemente já é uma actividade algo conhecida. O que me espanta é saber um detalhe tão importante da vida dele não sei quantos anos depois... É uma forma diferente e muito imaginativa na minha opinião de conhecer pessoas de todo o mundo! Achei a ideia muito engraçada e para quem é adepto do multiculturalismo, tem aqui uma nova aposta para fazer novas amizades. Está claro que já lhe pedi guarida uns dias no sofá pelo menos para ver como é! Ainda agora estiveram lá duas polacas... Sorte, não é?
Podem visitar o blog dele em http://www.couchsurfing.com/people/markuspt

Viajar no metro

Estou em Lisboa há cerca de 9 meses. Claro que como não sei conduzir em Lisboa (e verdade seja dita, nem em lado nenhum... Porque a primeira vez que fui pela auto-estrada rumo a Coimbra fui parar ao Porto... No comments...), fiz as minhas primeiras viagens de metro. Para além de me perder - falta de hábito, unica e exclusivamente, juro! - quando tinha um lugarzinho, sentava-me. Reparei num pormenor que considerei bastante positivo: há uma forte tendência para leitura matinal aqui em Lisboa que ainda não encontrei em lado algum. Seja um jornal ou um livro, as pessoas lêem logo de manhã. Mas o que achei mais engraçado, foi as expressões faciais. Parecem-me pessoas tristes, cansadas, talvez um pouco entediadas mesmo. Não é fácil ter uma família, um emprego e ainda arranjar tempo para nós, para os amigos... Enfim... 24 horas nunca são suficientes e não sei se algum dia serão. Queremos sempre mais: mais dinheiro, mais disponibilidade, mais alguma coisa divertida para fazer, mais tempo! O facto é que as pessoas que andam de metro, as tão já apelidadas "toupeiras", ou pelo menos conheço-as (eu incluída) como tal, são pessoas que aspiram algo mais, que lêem algo para se distraírem, talvez para não pensarem muito em tudo o que terão de fazer nesse mesmo dia. Eu sou uma delas. Passa um minuto, cinco... E cada um vai chegando ao seu destino. E seguem, imersos nos seus pensamentos e com o desejo de uma reviravolta no destino.

Grey Matters

Flashdance - a história de um pandeireta...